TERAPIA ANTIOXIDANTE

O objetivo básico de uma Terapia Antioxidante é desintoxicar, nutrir e otimizar o funcionamento do organismo, curando e prevenindo doenças e proporcionando um envelhecimento saudável e uma melhor qualidade de vida. Em nossa cultura, só se vai ao médico quando se adoece. De forma geral as pessoas não sabem que podem ser tratadas para otimizar o funcionamento do seu organismo e curas e evitar o surgimento de várias doenças. Com o avanço da ciência, hoje já conseguimos identificar muitos fatores que produzem doenças e envelhecimento precoce do nosso corpo. Estes são alguns deles: alimentação inadequada, stress, produção excessiva de radicais livres, danos freqüentes ao DNA, inflamação crônica subclínica, glicação, redução do metabolismo, sedentarismo, redução da imunidade, radiações eletromagnéticas, desintoxicação deficiente, produção e função inadequada de neurotransmissores e hormônios, entre outros. Felizmente quase todos estes fatores podem ser corrigidos, com algumas mudanças no modo de vida e algumas ações terapêuticas. Mas é importante entender que é um processo que deve ser seguido por alguns meses, e não apenas uma breve orientação médica. A alimentação inadequada é um dos fatores mais importantes, pois a ingestão constante de alimentos nocivos ao nosso organismo provoca um processo inflamatório ao nível da mucosa intestinal, seguido de uma alteração da permeabilidade da parede intestinal, que por sua vez altera a absorção dos nutrientes. Soma-se a isto a presença em larga escala de agrotóxicos nos alimentos, metais pesados e parasitas intestinais, agravando este estado. Para corrigir este quadro, temos de ir além da correção alimentar, temos que primeiramente eliminar os metais pesados, agrotóxicos, pesticidas e parasitas intestinais. Feito isto, e com uma alimentação adequada, nosso corpo ira aproveitar melhor os nutrientes da própria alimentação. Não existe uma alimentação padrão boa para todo mundo. Podemos escolher nossos alimentos de acordo com o tipo sanguíneo ou de acordo com a biotipologia, ou outros métodos que levem em consideração a individualidade de cada pessoa. Em nosso corpo temos bilhões de micróbios, que nos são muito úteis, e vivem em harmonia conosco, ajudando na digestão e produção de vitaminas. Mas também temos vários parasitas, que devem ser eliminados, pois roubam nossos nutrientes e lesam nossa saúde. Entre eles esta a Candida albicans, responsável além da candidíase, por inúmeros outros sintomas. Com o uso excessivo de produtos industrializados, medicamentos químicos, ar e água poluídos, o nosso corpo tem dificuldades para se desintoxicar. O órgão que mais sofre é o fígado, o “filtro” do nosso sangue, mas os rins e os intestinos e a pele também sofrem com as toxinas. Este fato nos mostra a importância de fazermos um processo de desintoxicação dos vários sistemas orgânicos. Sabe-se hoje que a intoxicação por alumínio pode provocar Alzheimer e Parkinson. A inflamação em si é um mecanismo de reparo extremamente útil para nossa recuperação das agressões que sofremos, mas ela deve ser sempre de curta duração. Quando nosso corpo está cronicamente intoxicado, algumas substâncias (toxinas) e mesmo alguns alimentos, desencadeiam um processo inflamatório crônico, sem muitas manifestações clínicas no seu inicio. Mas as pesquisas mais recentes mostram que esta inflamação crônica esta na base de inúmeras doenças crônicas entre as principais são as doenças coronarianas, que não são só devidas ao colesterol, fumo e obesidade. O modo de vida sedentário e o consumo de alimentos industrializados em excesso têm causado aumento da obesidade e dos casos de diabetes tipo 2. O principal mecanismo envolvido nestas alterações chama-se glicação. A glicação ocorre porque existe muito açúcar no sangue, que “carameliza” as membranas das células, impedindo seus receptores funcionem corretamente. Com o açúcar (glicose) fora das células, as pessoas ficam cansadas sem e energia, e sempre querendo comer mais carboidratos. Forma-se um ciclo vicioso, cujo resultado mais visível é a obesidade, que já é considerada uma epidemia mundial. O uso de carboidratos complexos (integrais) em conjunto com alguns medicamentos podem corrigir este quadro. Outro aspecto importante é a redução do metabolismo basal. Cerca de 70 a 75% das nossas calorias são gastas por nosso metabolismo basal (MB). Nosso MB depende muito do nosso tecido muscular, que gasta energia mesmo em repouso, daí a importância de termos uma atividade física regular e adequada. A tireóide é quem controla nosso metabolismo, e muitas vezes seu funcionamento mais lento por não ser detectado pelos exames, e acaba ficando sem tratamento. Os principais sintomas de hipofunção da tireóide são: ganho de peso, constipação, irregularidades menstruais, pele e cabelos secos, unhas fracas, cansaço constante, entre outros. Hoje sabemos que as dietas de poucas calorias tendem ao fracasso, pois quanto mais se reduz a quantidade de alimentos, mais o corpo reduz o metabolismo, isto é, comer menos faz o corpo gastar queimar menos calorias. Pior ainda são os longos períodos sem alimentação, que forçam o corpo a converter músculos (proteína) em energia, perde-se o tecido que mais queima calorias. Se você ainda pensa que para emagrecer tem que “fechar a boca”, saiba que está muito longe da verdade cientifica atual. Para aumentar o metabolismo além da atividade física, existem certos alimentos e medicamentos que podem ajudar. Mas quem quer emagrecer deve entender que não pode ser emagrecida pelo médico, é essencial compreender que o excesso de peso decorre de uma série de desequilíbrios e que não existe e não existirá um remédio único que equilibre todos os fatores envolvidos na obesidade. O emagrecimento deve ser resultado do equilíbrio geral do organismo, e não um objetivo a ser alcançado a qualquer preço. Se você não concorda com estas colocações, por favor, esqueça este tratamento, ele não é para você. Na realidade o grande “queimador” de calorias que temos chama-se mitocôndria, que são estruturas que existem dentro das células e transformam a glicose em energia, é um tipo de micro usina de energia. Esta geração de energia depende do oxigênio, e um dos seus subprodutos são os radicais livres (RL), que ganharam notoriedade nos últimos tempos. Os RL são apontados hoje como um dos maiores responsáveis pelo envelhecimento, pois lesam as membranas celulares e o nosso material genético (DNA). Para tentar solucionar esta condição, surgiu a Terapia Antioxidante. O uso de vitaminas, minerais, aminoácidos e fitonutrientes, ajudam a reduzir muito as alterações produzidas pelos RL. Além das mitocôndrias, outros grandes geradores de RL são: o stress, o fumo, exposição solar excessiva, exercícios físicos intensos entre muitos outros. Um assunto ainda pouco considerado pela medicina convencional são as radiações eletromagnéticas. O desenvolvimento tecnológico nos faz conviver com vários aparelhos eletrodomésticos e eletroeletrônicos, que emitem constantemente radiações ionizantes, que provocam muitas alterações em nosso corpo energético. Infelizmente ainda temos poucos meios para nos livrarmos destes efeitos nocivos. Para fazer um diagnóstico do que precisa ser corrigido, a Terapia Antioxidante usa os exames laboratoriais rotineiros e também um bem especifico que é o mineralograma, que pode ser feito através do cabelo ou do sangue. O tratamento, dependendo de cada caso pode ser feito com Fitoterapia (ervas), Vitaminas, Sais Minerais, Fitonutrientes, Oligoelementos, Homeopatia entre outras; além de propor mudanças nos hábitos alimentares e no estilo de vida.